Ação antiinflamatória do óleo de copaíba possível contribuição no tratamento da síndrome metabólica

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Bianca Oliveira Horácio
Vera Lucia Matias Gomes Geron
Michele Thaís Fávero
Guilherme Speretta
Miguel Furtado Menezes

Resumo

INTRODUÇÃO: A Síndrome Metabólica (SM) é constituída por uma associação de fatores de risco principalmente para doenças relacionadas ao sistema cardiovascular, sendo a resistência à insulina apontada como principal parâmetro em indivíduos com SM. A obesidade abdominal está intimamente associada à SM, é um marcador de risco tanto metabólico quanto cardiovascular. Uma característica chave nessa patologia é a presença de marcadores inflamatórios na corrente sanguínea, conferindo um estado de inflamação crônica. Estudos sugerem que o tratamento envolve mudanças de hábitos alimentares incluindo a prática regular de exercícios físicos e a utilização de medicamentos alopáticos objetivando a regressão de cada patologia associada a SM, por exemplo, hipertensão, diabetes mellitus e dislipidemia. No Brasil é muito comum o uso da “Medicina Popular”, que envolve a utilização de plantas para fins medicinais, sendo chamados de medicamentos fitoterápicos e auxiliam no processo terapêutico. Dentre as diversas substâncias utilizadas, destaca-se o óleo da Copaifera langsdorfii, popularmente conhecida como copaíba, um produto natural bastante utilizado com ações anti-inflamatórias e cicatrizantes comprovadas. OBJETIVO: O presente estudo é uma revisão bibliográfica que teve como objetivo avaliar o uso do óleo de copaíba como um componente de auxílio ao tratamento da SM. CONCLUSÃO: Embora não existam estudos disponíveis sobre a relação entre o óleo de copaíba e a SM, existe um conjunto de evidências mostrando uma associação significativa entre o óleo de copaíba e as patologias associadas a SM, no entanto, é necessária a realização de estudos adicionais para confirmar a eficácia do óleo de copaíba no tratamento da SM.


ABSTRACT: INTRODUCTION: The Metabolic Syndrome (MS) consists of a risk factor association mainly for diseases related to the cardiovascular system, with insulin resistance (IR) being the main parameter in people with MS. Abdominal obesity is closely associated with MS and is a risk marker at both metabolic and cardiovascular. A key feature for pathology is the presence of inflammatory markers in the bloodstream, conferring a state of chronic inflammation. Studies suggest that the treatment involves changes in eating habits, including a regular physical exercises and the use of allopathic drugs for the regression of each pathology associated with MS, such as hypertension, diabetes and dyslipidemia. In Brazil, it is very usual to use "Popular Medicine", which involves the use of plants for medicinal purposes, being called phytotherapeutic medicines and help in the therapeutic process. Among them, Copaifera sp. oil, popularly known as copaiba, a natural product widely used with proven anti-inflammatory and healing actions. AIM: The present study, is a bibliographic review, aimed to evaluate the use of copaiba oil as an aid component to the treatment of MS. CONCLUSION: Although there are not studies available on the relationship between copaiba oil and MS, there is many evidences showing a significant association between copaiba oil and MS associated pathologies, however, additional studies are needed to confirm the efficacy of copaiba oil in the treatment of MS.

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Biografia do Autor

Bianca Oliveira Horácio, Discente do curso de Farmácia da Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA, Ariquemes – RO.

Discente do curso de Farmácia da Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA, Ariquemes – RO.

Vera Lucia Matias Gomes Geron, Graduada em Ciências Biológicas, Especialista em Didática do Ensino Superior e Mestre em Biologia dos Agentes Infecciosos e Parasitários pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Coordenadora e Docente da Faculdade de Educação e Meio Ambiente (FAEMA) Ariquemes-RO.

Graduada em Ciências Biológicas, Especialista em Didática do Ensino Superior e Mestre em Biologia dos Agentes Infecciosos e Parasitários pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Coordenadora e Docente da Faculdade de Educação e Meio Ambiente (FAEMA) Ariquemes-RO.

Michele Thaís Fávero, Doutora e Docente da Faculdade de Educação e Meio Ambiente (FAEMA) Ariquemes-RO; Discente do curso de Farmácia da Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA, Ariquemes – RO.

Doutora e Docente da Faculdade de Educação e Meio Ambiente (FAEMA) Ariquemes-RO; Discente do curso de Farmácia da Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA, Ariquemes – RO.

Guilherme Speretta, Graduação em Educação Física pela Universidade Federal de São Carlos-UFSCar (2005), especialização em Fisiologia do Exercício pela UFSCar (2007), mestrado em Ciências Fisiológicas pelo PIPGCF UFSCar/UNESP (2011) e doutorado em Ciências Fisiológicas pelo PIPGCF UFSCar/UNESP (2016).

Graduação em Educação Física pela Universidade Federal de São Carlos-UFSCar (2005), especialização em Fisiologia do Exercício pela UFSCar (2007), mestrado em Ciências Fisiológicas pelo PIPGCF UFSCar/UNESP (2011) e doutorado em Ciências Fisiológicas pelo PIPGCF UFSCar/UNESP (2016).

Miguel Furtado Menezes, Pós-Doutor em Ciências Fisiológicas pela Universidade Estadual Paulista – UNESP. Coordenador do curso de graduação em Educação Física da FAEMA.

Pós-Doutor em Ciências Fisiológicas pela Universidade Estadual Paulista – UNESP. Coordenador do curso de graduação em Educação Física da FAEMA.